O presidente, o director executivo e um membro da Authors Guild, organização americana de autores, publicaram um artigo de opinião sobre a necessidade do copyright, no The New York Times, no qual invocam Shakespeare.
É absolutamente surreal mencionar Shakespeare num artigo de defesa do copyright.
No tempo de Shakespeare não havia copyright: o dramaturgo morreu no início do séc. XVII e a primeira lei de copyright (Statute of Anne) data do início do séc. XVIII, quase 100 anos depois da sua morte.
Na verdade, a Web seria a única desesperada hipótese de sobrevivência das obras de Shakespeare: a maior parte destas são fortemente baseadas em obras de outros autores, algumas publicadas poucos anos antes. Nunca teriam sobrevivido às leis de copyright que temos hoje.